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A derrota do Brasil para o Paraguai nas Eliminatórias da Copa do Mundo é mais um capítulo decepcionante da seleção comandada por Fernando Diniz. O resultado de 1 a 0, com gol de Diego Gómez, expõe não só a ineficiência da equipe, mas também a falta de criatividade e coesão em campo, aspectos que já vieram sendo criticados nos últimos jogos.
O tempo que o brasileiro pareceu perdido na maior parte da partida, sem conseguir desenvolver ações consistentes ou ameaçar de forma concorrente ou adversário. Guilherme Arana teve a melhor chance de empate, mas a defesa paraguaia, em especial Junior Alonso, manteve o placar intacto. Embora jogadores como Lucas Paquetá, Endrick e Vini Jr. tenham tentado criar algo, o Brasil declarou uma notável incapacidade de reverter a situação adversária, o que tem sido recorrente.
Por outro lado, o Paraguai, ciente de suas limitações, soube explorar bem os contra-ataques e quase ampliou o placar. A seleção paraguaia jogou com uma determinação tática clara, esperando pacientemente por suas oportunidades, enquanto o Brasil parecia desorganizado e sem um plano de jogo efetivo.
Se na rodada anterior o Brasil conseguiu uma vitória magra contra o Equador, essas novas reviravoltas reforçam a sensação de que uma equipe está longe de seu potencial. A falta de um estilo de jogo definido e a dependência de lâmpadas individuais revelam uma crise técnica, algo que precisa ser ajustado com urgência. A derrota quebra um tabu incômodo para o Paraguai, mas o maior impacto é sobre o Brasil, que precisa encontrar seu boato se quiser ter sucesso nas Eliminatórias e além.
Em suma, a atuação no Brasil foi insatisfatória e preocupante, sem sinais claros de evolução sob o comando atual. A equipe precisa urgentemente de uma reavaliação tática e de uma melhor execução em campo, caso contrário, sua trajetória rumo à próxima Copa do Mundo poderá se complicar ainda mais.