Nos últimos dois anos, o Comando de Policiamento Rodoviário (CPRE) do Rio Grande do Norte registrou 906 prisões por embriaguez ao volante, um número alarmante que revela uma realidade preocupante: muitos condutores ainda insistem em associar álcool e direção. Esses dados, divulgados pela Seção LEI SECA, abrangem o período de setembro de 2022 a setembro de 2024 e são um testemunho da irresponsabilidade de motoristas que colocam em risco não apenas suas vidas, mas também a segurança de todos ao seu redor.
O crime de embriaguez ao volante, conforme definido pelo artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, não é apenas uma infração; é uma afronta à vida. As penalidades incluem de seis meses a três anos de detenção e multas, mas isso parece pouco para alguns, que ainda optam por ignorar as evidências de que dirigir sob influência do álcool compromete gravemente a capacidade de reação e julgamento.
A recusa em realizar o teste de alcoolemia, acompanhada de sinais visíveis de alteração da capacidade psicomotora, é uma atitude que demonstra desrespeito à lei e à vida. Em vez de aprender com os tragédias e as advertências, esses motoristas continuam a perpetuar uma cultura de imprudência que resulta em acidentes evitáveis.
É inaceitável que, em um mundo onde as campanhas educativas e as operações rigorosas da Lei Seca estão em vigor, ainda haja quem ignore os riscos da combinação de álcool e direção. A irresponsabilidade desses condutores deve ser amplamente condenada, e é fundamental que todos reflitam sobre suas ações antes de pegar a chave do carro após consumir bebidas alcoólicas. Afinal, a vida é preciosa demais para ser colocada em risco por uma escolha tão imprudente.