Os crimes mais hediondos e perturbadores muitas vezes geram debates sobre segurança pública e psicologia criminal. Em meio a essa discussão, um fenômeno que causa medo e fascínio é o dos serial killers. Embora o Brasil tenha uma alta taxa de homicídios, ocupa a 14ª posição em um ranking que contabiliza a presença desses assassinos em série ao redor do mundo.
De acordo com dados recentes, o Brasil registra 42 serial killers, um número que pode parecer surpreendente à primeira vista, considerando sua vasta extensão territorial e a grande densidade populacional. No entanto, esse número é relativamente baixo em comparação a outras nações que também enfrentam desafios de violência. Por exemplo, o Brasil, frequentemente classificado entre os países com as maiores taxas de homicídio do mundo, ainda possui um histórico menos extenso de serial killers em relação a países como os Estados Unidos, que lidera a lista com impressionantes 3.690 casos registrados.
O serial killer mais notório do Brasil é Pedro Rodrigues Filho, também conhecido como “Pedrinho Matador”, que confessou ter assassinado 71 pessoas, embora afirme que o número verdadeiro de suas vítimas ultrapasse 100. A maioria de suas vítimas eram criminosos, incluindo traficantes de drogas e estupradores, o que levanta questões sobre a complexidade da criminalidade no país.
Embora o Brasil não se destaque na lista de países com maior número de serial killers, é importante ressaltar que a presença desses criminosos ainda gera preocupação e debate na sociedade. A cultura de violência e a desigualdade social, por exemplo, são fatores que alimentam o ciclo da criminalidade e dificultam a prevenção de crimes, incluindo os cometidos por assassinos em série.
Na lista, o Brasil é precedido por países como México (64 serial killers) e China (68 serial killers), mas está longe dos altos números de países como Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, onde os casos de serial killers são uma preocupação constante. O fato de o Brasil estar nesta posição revela um aspecto peculiar da criminalidade no país: enquanto a violência em massa é uma realidade cotidiana, a figura do serial killer é relativamente menos comum.
Conforme a sociedade brasileira continua a lidar com a complexidade da criminalidade, a presença de serial killers nos remete a questionamentos mais amplos sobre a natureza do crime, a justiça e a segurança pública. As estatísticas podem informar, mas as histórias por trás dos números são, sem dúvida, as mais impactantes.