De 27 a 30 de novembro, a Casa da Ribeira será palco da 1ª edição do Festival de Cinema Negro Ancestralidade como Potência. O evento traz uma programação diversificada, composta por filmes que destacam a representatividade negra, abordando temáticas como a diáspora africana, feminismo negro, narrativas LGBTQIAPN+, e personagens negros em posições de protagonismo e ascensão.
Com entrada gratuita, os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão. O festival, que é incentivado pela Lei Paulo Gustavo e realizado pelas Produções Ancestrais em parceria com a Todesplay, busca dar visibilidade ao cinema negro independente no Brasil, destacando obras com elenco, direção e roteiro predominantemente negros.
Durante os quatro dias de evento, serão exibidos 24 filmes, divididos entre curtas e longas-metragens, seguidos de bate-papos com realizadores. Confira os detalhes:
- 27/11 (14h às 18h)
Sessão exclusiva para a Escola Municipal Professor Amadeu Araújo (Zona Norte de Natal)- Exibição de cinco curtas-metragens e do longa Sementes: Mulheres Pretas no Poder (RJ), de Éthel Oliveira e Júlia Mariano.
- Bate-papo com Rosy Nascimento e André Santos.
- 28/11 (19h às 22h)
- Exibição de Vaga Carne (MG), de Grace Passô e Ricardo Alves Jr., e mais cinco curtas-metragens.
- Bate-papo com Anthony Rodrigues e Osani.
- 29/11 (19h às 22h)
- Exibição de Othelo, o Grande (RJ), de Lucas H. Rossi dos Santos, e cinco curtas-metragens.
- Bate-papo com Kell Allen e Maria Antônia.
- 30/11 (19h às 22h)
- Encerramento com o longa Marte Um (MG), de Gabriel Martins, acompanhado de cinco curtas-metragens.
- Bate-papo com Jane Gomes e Auana Câmara.
Além das exibições, o festival conta com uma Residência Artística, promovendo diálogos e reflexões sobre a ancestralidade como potência criativa e política.
O Festival de Cinema Negro Ancestralidade como Potência é um marco para o fortalecimento da representatividade e para a valorização do protagonismo negro nas artes. Ele é realizado com apoio do Ministério da Cultura, Governo do Estado do RN, Secretaria Estadual de Cultura e Fundação José Augusto.
O público em geral está convidado a vivenciar essa celebração da ancestralidade e diversidade, que promete inspirar e promover debates transformadores.