FLAGRANTE NA UNICAT: O triste retrato do descaso e da ineficiência do Governo com a Saúde Pública do RN

O caos que vive a saúde pública do Rio Grande do Norte não se restringe, infelizmente, apenas a superlotação do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Quem precisa dos serviços ofertados pela Unidade Central de Agentes Terapêuticos – UNICAT – agoniza, ora pela demora no atendimento, ora pelas constantes faltas de medicamentos. Há medicamentos que estão em falta há mais de dois anos. Vale destacar que a UNICAT é o órgão responsável por promover a assistência farmacêutica do Estado. Para agravar ainda mais a situação, ao longo das últimas semanas, tem sido comum o descarte de medicamentos e insumos por estarem fora da validade (vencidos), evidenciando o descaso com o erário público, a falta de gestão, incompetência e ineficiência.

Em um vídeo que nossa reportagem recebeu é possível identificar colaboradores de uma empresa terceirizada que presta serviço ao Governo do Estado descartando caixas e mais caixas de medicamentos. Um verdadeiro crime! Em outros vídeos é possível identificar mais insumos, como o Iodopoliv, que é um antisséptico utilizado para limpar a pele lesionada e combater bactérias, e distribuído pela UNICAT para toda a rede hospitalar do estado, sendo interditado e descartado por estar vencido desde agosto do ano passado, ou seja, há quase seis meses.

Para além do descarte de remédios fora da validade, há medicamentos básicos que estão em falta há meses, e sem nenhuma previsão de abastecimento, como é o caso da Atorvastatina, medicamento utilizado para tratar e controlar o colesterol, e para prevenir eventos cardiovasculares; do Calcitriol, utilizado por pacientes submetidos à diálise renal crônica; da Alênia, que está em falta há quase um ano, e é indicado para melhora e controle da falta de ar em pacientes com asma brônquica; além de tantos outros como Clopidogrel, Dapagliflozina, Isotretinoína (Roacutan), Mesalazina, Pancreatina, Rispiridona, Timolol e Triptorrelina.

E quem consegue receber seu medicamento tem de enfrentar uma longa espera que chega a durar quase cinco horas, conforme mostra a tela disponível no atendimento da UNICAT. Para quem precisa renovar, a espera pode passar das seis horas. A demora é resultado do déficit de profissionais, de colaboradores insatisfeitos e cansados pela sobrecarga de trabalho e pela falta de gestão. Os próprios servidores reclamam que os diretores são ausentes no dia a dia da UNICAT e que nunca receberam nenhuma visita da secretária de Saúde, apesar dos inúmeros pedidos.

VEJA VÍDEO!

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