Moradores temem ataques e cobram resposta rápida da Prefeitura, Idema e Ibama para retirada de jacarés que circulam em lago próximo a residências em Maracajaú.
A presença de jacarés em um lago sazonal localizado na praia de Maracajaú, em Maxaranguape (RN), tem causado preocupação e medo entre os moradores da região. O lago, formado durante os períodos de chuvas, fica próximo a residências e áreas de circulação, aumentando o risco de incidentes com os animais silvestres.
Diante do cenário, a população pede providências imediatas da Prefeitura e dos órgãos ambientais, temendo que a demora em agir possa levar a ataques ou acidentes envolvendo moradores, especialmente crianças e idosos.
A Prefeitura de Maxaranguape informou que busca cooperação técnica do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN) para dar início ao processo de Autorização de Captura de Material Biológico (ACMB), necessário para a remoção legal e segura dos animais. No entanto, segundo o próprio Idema, até o momento não foi formalizado nenhum pedido oficial por parte da gestão municipal.
O secretário de Sustentabilidade Ambiental e Urbanismo, Pablo Ricelly, destacou a gravidade da situação e reforçou que a Prefeitura não dispõe de recursos para contratar uma equipe especializada, como exige a legislação ambiental. “Precisamos de apoio técnico e humano do Idema. Não se trata de uma situação comum. É uma questão de segurança pública e ambiental”, declarou.
Apesar do impasse com o Idema, o Ibama/RN já sinalizou disposição para apoiar a captura dos jacarés. Segundo o superintendente do órgão, Rivaldo Fernandes, equipes da Polícia Ambiental e unidades do Ibama de estados vizinhos foram acionadas para monitorar a situação e aguardar a autorização para agir.
Enquanto as tratativas entre Prefeitura, Idema e Ibama não avançam, o risco permanece. Moradores seguem apreensivos, temendo que a demora possa resultar em ferimentos a pessoas ou até tragédias. A população cobra urgência na solução do problema, reforçando que a segurança da comunidade deve estar acima dos entraves burocráticos.