A Falta de Respeito às Leis de Trânsito e a Explosão de Prisões por Embriaguez ao Volante

Os números do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual trazem um alerta alarmante: de maio de 2022 a outubro de 2024, 1.012 motoristas foram presos por embriaguez ao volante. Esse número impressionante representa um aumento de 58% em relação ao total de 641 prisões registradas nos seis anos anteriores, de 2016 a abril de 2022. Ao analisarmos o consolidado, o desrespeito às leis de trânsito se torna ainda mais evidente, especialmente nas festividades de final de ano, quando os índices disparam.

Dados Comparativos e Consolidado

Entre maio de 2022 e outubro de 2024, as prisões por embriaguez ao volante apresentaram um aumento considerável mês a mês, com picos preocupantes nos períodos de final de ano. Em 2022 e 2023, dezembro teve uma média 30% maior de prisões em comparação com os demais meses, evidenciando a ligação entre o aumento do consumo de álcool em eventos festivos e a imprudência ao volante.

Comparativo Anual (Prisões por Embriaguez)

  • 2016: 357 prisões
  • 2017: 91 prisões
  • 2018: 79 prisões
  • 2019: 25 prisões
  • 2020: 34 prisões
  • 2021: 44 prisões
  • 2022 (jan-abr): 11 prisões
  • 2022 (mai-dez): 300 prisões (aprox., consolidado de maio-dezembro)
  • 2024 (jan-out): 292 prisões (aprox., parcial até outubro)

Esses números refletem um crescimento inquietante na quantidade de motoristas que arriscam a própria vida e a de outros nas estradas. Comparando os períodos de festas entre 2022 e 2023, o incremento em dezembro e janeiro foi expressivo, com a média de prisões nesses meses superando outros períodos do ano. Isso aponta para uma falta de consciência que desafia as políticas de conscientização e punição vigentes.

Final de Ano e Feriados Prolongados: Um Alerta Constante

Os feriados prolongados e os meses de final de ano revelam o desrespeito recorrente à Lei Seca, com números que crescem vertiginosamente, apesar das campanhas de conscientização e das punições previstas. O comportamento de alguns motoristas, ao se recusarem a fazer o teste de alcoolemia, é especialmente preocupante, já que essa recusa tenta subverter a fiscalização, enquanto expõe outros usuários das vias ao risco.

Esses dados reforçam que a cultura de beber e dirigir ainda está fortemente enraizada, evidenciando a necessidade urgente de uma resposta mais incisiva por parte da sociedade e das autoridades. Enquanto a Lei Seca intensifica suas operações, precisamos também de uma reformulação na educação sobre trânsito e uma aplicação de punições que realmente inibam essa prática perigosa.

A vida humana e a segurança coletiva não podem ser banalizadas.

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