Natal Registra o Segundo Maior Aumento da Cesta Básica entre Capitais: Alta de 11%

O custo médio da cesta básica em Natal teve um aumento significativo de 11% ao longo de 2024, conforme apontou a mais recente pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse foi o segundo maior reajuste entre as 17 capitais analisadas, ficando atrás apenas de João Pessoa, que registrou um aumento de 11,9% no mesmo período. Com isso, o valor médio da cesta básica em Natal alcançou R$ 617,32 em dezembro de 2024, comparado aos R$ 549 registrados no mesmo mês de 2023.

Entre os produtos que compõem a cesta básica, alguns tiveram aumentos expressivos, sendo os destaques o café em pó, com uma alta de 49,01%, seguido pelo óleo de soja (35,93%), tomate (20,77%), arroz agulhinha (18,96%) e carne bovina de primeira (17,72%). Outros itens como leite integral longa vida (17,18%), banana (14,72%), açúcar (3,50%), manteiga (3,30%) e pão francês (0,84%) também apresentaram elevações nos preços. Por outro lado, as quedas foram restritas a dois itens: feijão carioca, que teve uma redução de 10,38%, e farinha de mandioca, com uma baixa de 11,46%.

No cenário nacional, todas as 17 capitais analisadas pela pesquisa do Dieese registraram aumento no preço médio da cesta básica ao longo do ano de 2024. Esses reajustes refletem fatores como a alta nos custos de produção, variações climáticas que impactaram a safra de diversos produtos e a inflação acumulada no período. As variações nos preços, especialmente dos alimentos básicos, aumentaram a pressão sobre o orçamento das famílias, que tiveram que lidar com custos mais elevados nos supermercados.

Em Natal, o aumento no preço da cesta básica destaca os desafios enfrentados pela população em um cenário de elevação geral dos preços. O crescimento de 11% no custo médio impacta especialmente as famílias de menor renda, para as quais os alimentos representam uma parcela significativa das despesas mensais. Enquanto alguns produtos essenciais ficaram mais caros, as quedas pontuais em itens como feijão e farinha de mandioca não foram suficientes para aliviar o impacto no bolso do consumidor.

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